Foto: Igam/Divulgação
A oficina contou com cerca de 300 inscritos e integra as ações do Plano Mineiro de Segurança Hídrica (PMSH)
O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) promoveu, nesta terça-feira (13), a 2ª Oficina para discussão dos critérios e métricas para a seleção de áreas prioritárias à segurança hídrica em Minas Gerais. O evento, realizado por videoconferência, contou com cerca de 300 inscritos e integra as ações do Plano Mineiro de Segurança Hídrica (PMSH), iniciativa voltada ao desenvolvimento de ações estratégicas para a gestão eficiente dos recursos hídricos disponíveis no estado.
Durante a oficina, foram apresentados 66 critérios para o mapeamento de áreas prioritárias à segurança hídrica em Minas Gerais. As propostas foram desenvolvidas a partir de estudos e levantamentos realizados durante as duas primeiras fases do PMSH. Entre os critérios estão o uso e ocupação do solo, cobertura de serviços de saneamento, regiões de conflito pelo uso da água e prevalência de eventos climáticos extremos, como cheias e estiagens.
“A participação da sociedade na construção do PMSH é fundamental para o alcance e abrangência das ações propostas. Esse é o momento de ouvir a população, entender suas necessidades e anseios para, desta forma, desenvolver um plano eficiente e capaz de promover o uso sustentável dos recursos hídricos, tanto para nossa geração quanto para as próximas”, disse a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, durante a abertura do evento.
O PMSH irá abranger todas as regiões de Minas Gerais, sendo subdividido em sete unidades estratégicas e suas circunscrições hidrográficas: afluentes do Alto Rio São Francisco; do Baixo Rio São Francisco; do Rio Grande; do Rio Doce; dos Rios Mucuri, São Mateus, Jequitinhonha e Pardo; do Rio Paranaíba, e do Rio Paraíba do Sul.
“Em um estado do tamanho de Minas Gerais, com 853 municípios, é essencial que as ações sejam trabalhadas a partir da definição de áreas prioritárias, que serão definidas a partir de critérios técnicos. Não apenas critérios hidrológicos ou ambientais, mas também critérios sociais e econômicos, igualmente importantes quando se fala em gestão de recursos hídricos”, explica o diretor-geral do Igam, Marcelo da Fonseca.
CONTRIBUIÇÕES
Ainda durante o evento, foi disponibilizado um formulário online para que os interessados possam enviar suas contribuições para otimização e ampliação dos critérios apresentados, como ferramenta complementar às discussões realizadas. As contribuições podem ser feitas até o dia 20/6.
Clique aqui para acessar o formulário
PMSH
O Plano Mineiro de Segurança Hídrica propõe o desenvolvimento de ações estratégicas, integradas e permanentes para a revitalização das bacias hidrográficas, recuperação da cobertura vegetal, controle da poluição e uso racional dos serviços ecossistêmicos disponíveis no estado.
A iniciativa integra o Programa Estratégico de Segurança Hídrica e Revitalização de Bacias Hidrográficas de Minas Gerais - Somos Todos Água, um dos projetos prioritários do Governo de Minas no triênio 2020-2023.
Acesse PMSH.COM.BR e saiba mais.
Edwaldo Cabidelli
Ascom/Sisema