O Programa AmbientAção celebrou, na tarde dessa terça-feira (26), os 20 anos de criação do programa de Educação Ambiental. Em encontro realizado no auditório da Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, as Comissões Setoriais das instituições que implementam o Programa AmbientAÇÃO, se reuniram para avaliação das ações desenvolvidas. Promovido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), o programa foi criado em 2003 e promove ações de educação ambiental e consumo consciente em prédios públicos de Minas Gerais.
Atualmente, o programa envolve 40 instituições, incluindo 36 órgãos públicos, três prefeituras e uma instituição privada. Além disso, está presente em 26 prédios da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Entre os conceitos difundidos, destacam-se os “8 R’s”: Repensar, Reduzir, Reutilizar, Recusar, Respeitar, Responsabilizar-se, Repassar e Reciclar.
Com foco na conscientização ambiental dos servidores públicos, as ações desenvolvidas trabalham com duas linhas: "Consumo Consciente" e "Gestão de Resíduos", buscando reduzir desperdícios, fomentar a reciclagem e promover a sustentabilidade nos órgãos públicos.
A superintendente de Educação e Ambiental e Fauna Doméstica da Semad, Patrícia Carvalho, destacou a relevância do programa para o fortalecimento de práticas sustentáveis nos espaços de trabalho. “É inspirador ver como o AmbientAÇÃO conecta instituições e transforma a cultura organizacional. Comemoramos 20 anos de aprendizado e impacto, alcançando 66 prédios públicos e um privado”, afirmou.
A programação do dia incluiu momentos significativos, como o "Túnel do Tempo", que revisitou os marcos históricos do programa, com participação especial de Mirian Cristina Dias Baggio, idealizadora do AmbientAÇÃO.
Na mesa-redonda “O AmbientAÇÃO e a Política Pública de Resíduos Sólidos e Educação Ambiental, desafios e oportunidades para o futuro sustentável”, o diretor de Educação Ambiental da Semad, Ricardo Cottini e a diretora do Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR, Ana Paula Gonçalves, guiaram o debate com o público.
Cottini enfatizou que o encontro teve como marco o Ambientação 2025, que hoje passa por uma completa reestruturação, incluindo modelos híbridos de gestão, com abordagens presenciais e modernização, proposta digital simplificada de registro das ações, junto aos parceiros referente às temáticas: água, energia, materiais, resíduos e qualidade de vida, bem como a presença maior junto às comissões, aplicando uma ideia de trabalho mais humanizado.
Momentos lúdicos também marcaram o evento, como a presença do mascote Bileco, símbolo do Ambientação, que interagiu e passou informações sobre sustentabilidade para os presentes.
Cláudia Imaculada, analista socioambiental da Copasa e integrante da comissão setorial em Belo Horizonte, enfatizou o impacto transformador do AmbientAÇÃO desde a adesão em 2013. “Os ganhos foram significativos, tanto no âmbito ambiental quanto social. As ações, como a coleta seletiva, vão além do trabalho, gerando mudanças em nossas vidas pessoais. Recentemente, criamos um terrário como parte das ações na sede, mostrando que o programa é um campo aberto para novas ideias e iniciativas”, afirmou.
Desafios e perspectivas para o futuro
O evento reforçou a importância de consolidar e expandir as práticas do AmbientAÇÃO. Os participantes destacaram o papel fundamental das comissões setoriais para a implementação de projetos que gerem impacto social, econômico e ambiental.
O encerramento do encontro deixou clara a relevância do programa e o compromisso dos envolvidos em fortalecer a cultura de sustentabilidade, com o objetivo de ampliar ainda mais a rede de instituições participantes e continuar inspirando ações transformadoras.
Loreena Cordeiro
Ascom/Sisema