Neste Dia da Mata Atlântica, celebrado em 27 de maio, Minas Gerais traz bons resultados no combate ao desmatamento da Mata Atlântica: o Estado registra uma expressiva queda de 25% na área suprimida de Mata Atlântica. De 10.030 hectares desmatados entre 2022 e 2023, o estado passou para 7.451 hectares no período seguinte, sendo que apenas 420 hectares tinham autorização legal. Acesse o boletim na íntegra, clicando aqui.
A reversão dessa curva é fruto de uma estratégia de governança ambiental baseada em três pilares: tecnologia de ponta, fiscalização integrada e restauração ativa de áreas degradadas.
Desde 2023, o monitoramento da cobertura vegetal em Minas foi fortalecido com o uso da constelação de satélites Planet e com a adesão à Plataforma Brasil MAIS, permitindo a detecção de desmatamentos em até 30 dias. O novo Sistema Gaia, que digitaliza os autos de infração, e a Sala de Situação da Semad, que une inteligência artificial e imagens de satélite, colocam Minas no topo da inovação ambiental no país.
Esse salto tecnológico foi acompanhado por ações de campo robustas. Só em 2025, já são mais de 3.400 fiscalizações e quase 900 infrações registradas, além de operações como a Macaco Muriqui II, que aplicou mais de R$ 1 milhão em multas por danos ambientais na Zona da Mata.
Mas Minas Gerais vai além da repressão. O estado assume papel de vanguarda também na reconstrução ecológica, com destaque para o Tratado da Mata Atlântica, firmado no âmbito do Cosud, que prevê o plantio de sete milhões de árvores nativas até 2026. O compromisso com a restauração já soma mais de 2 milhões de mudas plantadas, com foco nas principais bacias hidrográficas do estado.
Outro marco significativo foi o fortalecimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que já ultrapassa 1,1 milhão de registros no estado. A Análise Dinamizada automatizada e o suporte direto ao produtor rural refletem a preocupação com a legalidade, mas também com o diálogo e o desenvolvimento sustentável no campo.
Ascom Sisema
