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Programa Água Viva apresenta seus resultados ao Sisema

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Com o propósito de apresentar aos funcionários do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) os resultados do Programa Água viva, foi realizado o Encontro Ambiental – Sustentar 2009 na tarde desta quinta-feira (3) no auditório do Copam na sede do Sisema. Com o foco nas questões ligadas à educação ambiental e sustentabilidade na sub-bacia do rio Paracatu, o programa é desenvolvido pela Diretoria de Educação e Extensão Ambiental (Deduc) e da Gerência de Gestão da Fauna Aquática e Pesca do Instituto Estadual de Florestas (IEF). 

A solenidade contou com a apresentação de números do programa e a exibição de um DVD, que possibilitou aos participantes ver mais claramente as ações realizadas e a extensão das mesmas perante as comunidades dos 14 municípios envolvidos no programa. 

Para a solenidade, foi montada uma mesa com atores chave no projeto, composta pelo subsecretário de Gestão Ambiental Integrada da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) Ilmar Bastos Santos, a superintendente de Coordenação técnica da Semad Simone Ribeiro Rolla; a diretora de Educação e Extensão Ambiental do Sisema Ana Luiza Dolabela Mazzini, o diretor de Meio Ambiente e Trânsito da Polícia Militar Tenente Coronel Augusto César Souza Dias, o gerente de Gestão da Fauna Aquática e Pesca do IEF Marcelo Coutinho Amarante, o analista ambiental e coordenador do Programa Água Viva Ricardo Henrique Cottini, além do representante da diretoria geral do IEF Élson Levi Eustáquio. 

Com o intuito de aumentar a eficiência das ações de educação ambiental na sub-bacia do rio Paracatu, o Programa Água Viva começou a ser desenvolvido em 2007, atingindo números expressivos ao longo de seus três anos de duração. Segundo dados apresentados por Cottini, ao todo foram capacitados 290 professores de forma direta, atingindo cerca de 2 mil de forma indireta, além de 33 mil alunos do Ensino Fundamental e 7.500 produtores rurais e pescadores que foram orientados diretamente pelas equipes multidisciplinares do projeto. 

A integração entre as agendas dos quatro órgãos que compõem o Sisema foi um dos destaques apresentado por Ana Luiza Dolabela em sua colocação para o bom público presente no auditório. “O projeto teve grande penetração na população e resultados que me deixaram muito satisfeita. Foi um esforço que envolveu a sociedade civil e o Sisema como um todo, integrando equipes técnicas de todas as agendas do Sisema. Dessa forma, foi possível desenvolver ações que contemplaram a sustentabilidade em seus três eixos fundamentais: social, econômico e ambiental”, afirmou. 

Ilmar Bastos Santos foi mais além em sua colocação, destacando a grande penetração que o Programa Água Viva teve não só dentro do próprio Sisema, mas em outros âmbitos do Governo do Estado de Minas Gerais. Segundo Santos, pedidos oficiais já foram feitos através da Assembléia Legislativa para que o projeto seja extendido para outras bacias, começando pela sub-bacia do rio Urucuia. “Hoje nós celebramos a colheita de resultados relevantes para o meio ambiente. De uma forma integrada, não somente o Sisema, mas também a sociedade civil e órgãos federais, estaduais e municipais se uniram sem a necessidade de um decreto ou de uma lei, mas sim pela necessidade de se fazer uma ação em conjunto. Esperamos que essa ação possa ser levada para todas as bacias do Estado, o que apenas reflete os frutos de um trabalho bem feito e que quem sabe seguirá adiante na próxima gestão”, refletiu. 

De 2007 a 2009, foram gastos com o Água Viva R$ 409.134,80. Além disso, o Projeto realizou 62 eventos de mobilização e de capacitação, como encontros, seminários, fóruns, dias de campo, cursos e oficinas, nos 14 municípios mineiros que fazem parte do Projeto e distribuiu para a comunidade 50 mil cartilhas para orientação de alunos, pescadores e produtores rurais, 100 mil cartilhas institucionais do projeto, além de afixar placas educativas por toda região. 

Fonte: Ascom/ Sisema

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