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Governo de Minas assina acordo com a França para fortalecimento da agenda climática no estado

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 Foto: Evandro Rodney
RIO ABAETÉ - EVANDRO RODNEY 1 dentro
Na ocasião, também como parte da programação da Semana Estadual do Meio Ambiente 2024, ocorre a apresentação da versão atualizada do Índice Mineiro de Vulnerabilidade Climática

 

O Governo de Minas e a Embaixada da França no Brasil assinam, nesta terça-feira (4/6), um Memorando de Entendimento para colaboração mútua visando à neutralidade de emissões líquidas de gases de efeito estufa, à adaptação e à resiliência do território mineiro frente às mudanças climáticas.

 

Na oportunidade, também como parte da programação da Semana Estadual do Meio Ambiente, ocorre o lançamento da versão atualizada do Índice Mineiro de Vulnerabilidade Climática (IMVC), originalmente desenvolvido em parceria com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).

 

O evento no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, reúne o governador Romeu Zema, o vice-governador Professor Mateus, o embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, e a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Marília Melo.

 

Avanços em sustentabilidade

 

O Governo de Minas vem intensificando, nos últimos anos, o desenvolvimento de ações referentes à agenda climática e conta com parceiros nacionais e internacionais para esse trabalho. Em continuidade às contribuições anteriores realizadas pela AFD, Minas Gerais retomou as tratativas de cooperação com o Governo Francês no ano de 2022.

 

A nova parceria será formalizada por meio da celebração de Memorando de Entendimento entre Minas Gerais e França, sem transferência de recursos financeiros, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico sustentável do estado, alinhado ao compromisso assumido na campanha “Race to Zero”, rumo à neutralidade de emissões líquidas de gases de efeito estufa.

 

Para atingir esses objetivos, a cooperação entre França e Minas segue os seguintes temas:


- Estratégias para adaptação e resiliência frente às Mudanças Climáticas;
- Cidades inteligentes e sustentáveis, com o desenvolvimento de diagnósticos, promoção de oportunidades e fomento à economia verde e energia limpa, tecnologias de baixo carbono, agricultura sustentável e restauração ecológica;
- Conservação do Meio Ambiente, Utilização Sustentável do Solo, Recuperação Florestal e da Cobertura Vegetal;
- Preservação da biodiversidade, com ações de conservação, combate a incêndios e monitoramento das áreas de preservação;
- Ações de Educação ambiental.

 

Desde novembro de 2023, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) conta com a colaboração de uma especialista francesa para apoio na construção de agenda e ações climáticas mineiras locais, isto é, em nível municipal.

 

Essas ações visam ampliar a capacidade do Estado em lidar com os desafios climáticos e promover a sustentabilidade ambiental municipal, dentre as quais podemos citar as oficinas Clima na Prática; a atualização do Indice Mineiro de Vulnerabilidade Climática (IMVC); as oficinas Mural do Clima; e o desenvolvimento de um curso on-line para capacitação de gestores públicos municipais na agenda climática.

 

Vulnerabilidade climática

 

A Ferramenta Clima na Prática (clima-gerais.meioambiente.mg.gov.br/) é uma das mais importantes para embasar as ações de resiliência dos municípios frente aos eventos climáticos extremos. Desenvolvida em 2020, com apoio do Governo Francês, tem como foco o Índice Mineiro de Vulnerabilidade Climática, que calcula o grau de suscetibilidade aos efeitos adversos do clima, e serve de apoio aos municípios para o desenvolvimento de ações de baixo carbono e de adaptação territorial.

 

No ano de 2014, cerca de 52% municípios mineiros possuíam um grau alto, muito alto ou extremo de vulnerabilidade climática. Em 2024, esse número corresponde a 62% dos municípios mineiros.

Para a realidade de cada território, a plataforma leva em consideração indicadores de saneamento, renda per capita local, cobertura vegetal, entre outros fatores.

 

Dessa forma, para potencializar a agenda climática do Estado e ampliar a resiliência territorial, é fundamental engajar os municípios já que, apesar de as emissões serem globais, o impacto das mudanças no clima é local.

 

Ascom/Sisema

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