Foto: Divulgação/Semad
Trabalho de rotina da Semad verifica ações de reparação nas localidades atingidas pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana
A equipe técnica do Comitê de Recuperação Ambiental Integrada da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) realizou, nesta semana, uma vistoria com objetivo de verificar as ações de reparação na Bacia do Rio Doce e nas comunidades atingidas pelo rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana.
Nessa quinta-feira (2/5), foi realizado um sobrevoo no Complexo Germano e nas áreas impactadas pelo desastre, no intuito de verificar as ações executadas em trechos à montante, reservatório e barramento da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, localizada entre os municípios de Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado.
O primeiro pouso da equipe foi no subdistrito de Bento Rodrigues, possibilitando o acesso ao muro de pedras, Dique S3, Dique S4 e Barragem de Nova Santarém. Os agentes também verificaram as obras de recuperação da Igreja de Nossa Senhora das Mercês.
O segundo pouso foi na área urbana de Rio Doce para acesso à Fazenda Floresta, com objetivo de acompanhar as etapas de execução do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) no local.
Renato Teixeira Brandão, assessor do Secretário de Estado Adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, esteve na vistoria e explicou que este é um trabalho de rotina feito pela Semad.
“São áreas com uma discussão sobre o uso futuro e ações de reparação. Esse acompanhamento é importante para que a gente identifique a situação atual e eventuais atualizações para tomada de decisão com relação à descaracterização e descomissionamento do Dique S4”, explica.
O rompimento da Barragem do Fundão, pertencente à Samarco Mineração S.A. e localizada no município de Mariana, ocorreu no dia 5 de novembro de 2015, foi um dos maiores desastres ambientais da história, que causou danos em cadeia ao longo da Bacia do Rio Doce.
PRAD
A Fazenda Floresta é o local licenciado e autorizado para dispor o rejeito a ser retirado da barragem e da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves.
Renato explica a importância da visita. “Essa área hoje está com um processo de início de recuperação das áreas, identificação dos volumes ainda remanescentes para novas dragagens que poderão ser determinadas pelos órgãos”, pontua.
Luiz Fernando Motta
Ascom/Sisema
