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Integrantes do Copam conhecem nova Infraestrutura de Dados Espaciais do Sisema

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Técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) apresentaram aos integrantes da Câmara de Atividades de Infraestrutura de Transporte, Saneamento e Urbanização (CIF) do Copam, nesta terça (25/07), a Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) do Estado. A ferramenta, que reúne informações georeferenciadas e espacializadas, tem previsão de ser amplamente utilizada na gestão ambiental de Minas Gerais.

O diretor de Gestão Territorial Ambiental da Semad, Fabrício Lisboa Vieira Machado, explica que a IDE é um modelo de dados geográficos com vários desdobramentos como, por exemplo, gestão, fiscalização, outorga. “Na prática, o trabalho é o de dizer onde determinada coisa está localizada, seja curso d´água, cidade, mata, barragem, usina, empreendimento”, explica.

“Atualmente, a IED tem 274 camadas de informações, além de modelos tridimensionais, que lidam com altura, que facilitam, por exemplo, o trabalho com cavas”, completa. “Outra possibilidade é a visão noturna para observar a poluição luminosa das cidades e observar o que é urbano e o que é rural”, destaca.

 

Ascom/Sisema
INTERNA - Zuleika - Fabricio 01 - 25072017
Fabricio Lisboa e Zuleika Torquetti apresentaram a IDE aos integrantes da CIF do Copam


A superintendente de Gestão Ambiental da Semad, Zuleika Stela Chiacchio Torquetti, explica que a ferramenta fornecerá os dados que facilitarão aos empreendimentos reconhecerem o melhor local para se instalarem. “Com a IDE será possível, de antemão, visualizar se o local pretendido para o empreendimento tem restrições por estar em áreas de conflito de recursos hídricos ou de segurança aeroportuárias, por exemplo, ou até mesmo em locais vedados para a instalação como Áreas de Preservação Permanente, cursos d´água de classe especial ou no entorno de unidades de conservação de proteção integral”, explica.

Para Zuleika Torquetti, a IDE traz transparência à informação ambiental, permitindo visualizar atributos antrópicos e ambientais, utilizando dados seguros que são gerados por diferentes fontes, integrados na base de dados e disponibilizados para a sociedade. “É uma ferramenta de apoio técnico à fiscalização, à regularização ambiental e à toda gestão ambiental que permite a análise prévia de diversos cenários”, observa.

“O próximo passo é a atualização do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), ferramenta lançada em 2008, que será feita com o suporte da IDE”, afirma Zuleika Torquetti. “As ferramentas e softwares livres disponíveis hoje são muito mais avançados dos que os de 2008, o que nos permite produzir, nós mesmo o trabalho, diferente daquela época quando foi conduzido pela UFLA (Universidade Federal de Lavras)”, completa.

Histórico

Ainda durante a apresentação aos conselheiros da CIF, Fabrício Lisboa explicou que o conceito de Infraestrutura de Dados Espaciais teve início na Espanha e em Portugal, em 1998, com a necessidade de unir e disponibilizar os diversos dados que existiam de forma compartimentada.

“O Brasil adotou o conceito em 2008 quando foi criada a INDE (Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais) que é o conjunto de serviços para facilitar e ordenar a geração, o armazenamento, o acesso e o compartilhamento de dados geoespaciais, num esforço mais para treinar as pessoas do que no uso de tecnologias”, afirma Machado. “Em Minas, o Decreto Estadual 43394, de 2010, criou a Infraestrutura Estadual de Dados Espaciais (IEDE)”, completou.

Fabrício Machado explicou que a IEDE pretendia promover a utilização de normas e padrões, evitando a duplicidade de ações. “No Sisema, esse trabalho diagnosticou diferentes procedimentos nas casas e houve necessidade de gestão, de governança para padronizar”, afirmou.

Na remodelagem do Sisema, em 2015, foi montado um Grupo de Trabalho que criou a IDE Sisema, com um comitê gestor e coordenação executiva da Diretoria de Gestão Territorial Ambiental da Semad. “O Grupo avaliou as necessidades de capacitação dos técnicos do Sistema e, até agora, 123 servidores já foram treinados, além de gerado material de apoio e cursos livres que estão disponíveis no Trilhas do Saber”, explicou.

A apresentação da IDE para a CIF foi a primeira da série de apresentações para aos integrantes do Copam. Para os próximos meses, estão previstas atividades similares em todas as outras Câmaras Técnicas.

Emerson Gomes
Ascom/Sisema

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